sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Assim falou a Futurologia (Nada a ver com Zaratustra... ou tudo?) - Del Corso

2020. Aqui logo na esquina do tempo. Somente daqui há quatro anos.

Chegaremos bem? Todas as estruturas sociais estarão completamente diferentes das conhecidas de hoje do nosso terno e bem familiarizado ano de 2016?

De 1995 até 2015, em apenas 20 anos, desenvolvemos mais que nos últimos 200 anos, ou seja, de 1795 até 1995.

Todas as futurologias de plantão apontam para mudanças radicais.

Agora cientistas alertam que vamos nos próximos dois anos, este de 2016 e mais o de 2017, ser testemunhas de evoluções e desenvolvimentos em todas áreas do “bon vivant” planeta Terra que não aconteceram nos últimos 2015 anos.

E os seres humanos estão preparados?
Quais seres humanos?
Agora posso arriscar responder: nós. Você, eu, elas, eles, vizinhos. Enfim, todos.


Definitivamente perguntar é sempre melhor que responder.

Nem o general mouro que servia o reino de Veneza Otelo (Othello) com toda sua astúcia, perspicácia, revolvimento cerebral e todo preparo de planejamento poderia imaginar que um dia a Humanidade passaria por uma transformação tão profunda. Muito menos tão rápida.

Quem disse que Zaratustra falava deste jeito?
Eu não fui! (Até que esta pergunta foi fácil de responder.)


29 janeiro 2016 ... uma sexta-feira de sol do século 21...

Foto: Google

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

8 dias após a viagem... – Del Corso

Major Tom, Ziggy Stardust, Aladdin Sane, Thin White Duke, Camaleão, Alienígena, Louco, Alucinado, Estrela negra, Verdadeiro Artista. Um olho azul, um olho verde. Cantor, compositor, músico, ator, artista plástico, dramaturgo. Jovem.

David Bowie seguiu imperfeitamente a máxima que diz que todo artista tem que ser fiel a sua arte. Não, definitivamente não. Os caminhos que um átomo faz em uma onda em um campo magnético nunca é igual ao outro. Atesta a Física Quântica. Mesmo sendo na mesma onda. Natureza pura. E assim o astronauta imparável seguiu a natureza. Sendo assim declarou ao mundo que a natureza do ser humano tem um padrão: não ter padrão. Ele assassinou a rotina dando boas-vindas à criatividade plena humana. Buscou intensamente de forma instável, como a sua própria vida pessoal, o novo na arte e sempre integrava os seus percursos artísticos já conhecidos com suas descobertas de maneira original.

Não seguia regras. Que bom para todos nós.

Nunca sentiu-se velho. Aliás velho não existe. Segue-se a eternidade e dança-se de acordo com a modernidade. E reinventa-se de acordo com o tempo. O exilado estava em permanente vanguarda captando com sua jovialidade artística, que não tem nada a ver com idade cronológica, o que iria acontecer no futuro da cultura pop. 

Inquieto e inadequado, mudou de territórios tantas vezes quanto foram precisas: Londres, New York, Berlim, Los Angeles.

Nunca levou a si próprio a sério. Prática sábia e inteligente de todo artista total. 

E assim rompeu barreiras, preconceitos, normas estabelecidas. E não aceitou ser Sir. Afinal isto seria completamente inviável ao David “Lazarus” Bowie que cantava a plenos pulmões “Oh I’ll be free”. Oh, eu serei livre: assim o rockeiro marciano conseguiu ser plenamente livre no seu próprio caos. Natureza pura.

E quando a passagem por este planeta Terra chegou ao fim para este anti-Lord de nacionalidade intergaláctica, ele sorriu para a morte e deu um grande abraço na sua nova amiga e fez com que a viagem fosse agradável, pois apenas pensou: "Será uma nova viagem!"

18 janeiro 2016

Fonte da foto: Última foto pública de David Bowie (Google)