68 atletas russos tiveram seus pedidos negados para participar dos Jogos Olímpicos Rio 2016 pelo Tribunal de Arbitragem do Esporte (TAS, sigla em inglês) que fica na comportada e turística Lausanne na Suíça.
A relação entre o Rio de Janeiro e Lausanne atualmente chama-se Relatório McLaren. Chama-se assim por causa do responsável que assinou este relatório: Richard McLaren. Neste relatório constam as investigações dos envolvimentos de atletas russos em um esquema de manipulações de amostras de urinas nos laboratórios antidopings russos desde final do ano de 2011 até o mês de agosto de 2015 .
Segundo o próprio McLaren: “Desse método se aproveitou a imensa maioria dos esportes olímpicos de inverno e verão da Rússia. E o Ministério do Esporte russo supervisionou e controlou a falsificação dos resultados analíticos com a ajuda da FSB (Serviço Federal de Segurança que sucedeu a KGB), a polícia secreta de Putin!”
O Comitê Olímpico Internacional (COI) fará no próximo domingo, 24 de julho, uma reunião para analisar a situação de um possível banimento total do país das Olímpiadas Rio 2016.
Putin disse ontem, 22 de julho, que não há lugar para o uso de doping no esporte, e defendeu a criação de uma comissão para cuidar desta grave pendência no país.
Vamos refletir por um momento: “Será que Putin, o atual Czar da Rússia, não sabia de nada, mas nada mesmo, deste esquema”?
Antes que vocês digam algo, me permitam, fazer uma pergunta antes: “E agora, Putin?”
23 julho 2016
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