Pergunta que há milhares de anos ecoa nas mentes mais ilimitadas, criativas, inquietantes, disruptivas e produtivas deste chamado planeta Terra. Mulheres e homens, talvez atendendo a um chamado divino, deixaram materializadas suas criações artísticas para poderem expressar e mostrarem ao mundo o que somente elas ou eles sentiam ou pensavam.
Os seres humanos em tempos pré-históricos registraram pinturas nas cavernas e criavam esculturas e adornos pessoais, partes da arte pré-histórica ou rupestre. Em seguida, em uma ordem cronológica e acadêmica, vieram a arte antiga, a clássica, a medieval, a arte na Idade Moderna (posso citar o Renascimento e o Rococó como algumas das expressões artísticas deste período), a moderna e a contemporânea que permanece até os dias de hoje, porém todas as demais antes da contemporânea continuam vivas. Qual será a próxima ou as próximas? Vocês arriscam a responder?
A Arte tem infinitas linguagens: desenho, pintura, escultura, música, teatro, dança, escrita, cinema, arquitetura… e através de suas variadas combinações nascem diferentes linguagens. Na mescla de uma com outra ou com outras, de algumas com outras ou de outras com outras a cada novo dia ou a cada noite há o parto de uma nova linguagem artística.
Escrevendo esta crônica, posso tranquilamente dizer a todos vocês que eu não vivo sem Arte ou sem Artes. Já faz parte do ar que respiro.
Uma vez ouvi uma artista dizer que ela poderia supor (atenção: eu escrevi supor) que Arte é a renovação contínua do novo, mas logo em seguida disse que poderia não estar nem certa e nem errada a sua definição (será que era uma definição?).
Então, se Arte (de acordo com esta crônica, bem colocado hehehe) é ilimitada, criativa, inquietante, disruptiva, produtiva, pode até ser divina e suas linguagens são infinitas… realmente não há como defini-la. Ah que bom assim, desta forma a Arte foi, é e será sempre eterna.
Long live the Art!
23 agosto 2016
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